Por estes dias, alguns comentários acerca do 8º lugar da Madeira na lista do psd ao Parlamento Europeu, responsabilizavam essa lei maldita chamada "da paridade", que visa que em cada 3 elementos estejam sempre representados os dois sexos. Não é no meu partido, mas estas coisas fazem-me espécie. Afinal:
1º Quantas Mulheres integraram a lista do psd ao Parlamento Europeu em 2004 até ao 8º lugar?
2º Até ao 8º lugar quantos homens estavam à frente de Sérgio Marques e que o empurravam para aquela posição? R:5
3º É ou não verdade que se pensava "usar" duas Mulheres para cumprir a Lei e que depois seriam substituídas? E, neste caso, quem fala a verdade: o jornalista Miguel Torres Cunha ou o deputado Guilherme Silva? (Esta descida foi justificada sábado, ao Diário de Notícias da Madeira (DN/M) por Guilherme Silva, representante de Alberto João Jardim no Conselho Nacional do PSD: "Há duas candidatas que não vão assumir funções do Parlamento [Europeu], pelo que o dr. Sérgio Marques será o 6.º e, como tal, a sua eleição não estaria em causa")
O que é certo é que AJJ contentou-se com o 8º lugar. Depois foi o que se sabe: Sérgio Marques retira-se da corrida, prontamente é substituído e o resultado é o que agora se sabe. Afinal, conseguiram o 5º lugar, não por mérito próprio mas porque teve uma Mulher, ou melhor duas, ainda para mais Açorianas, que ao exigir outro tratamento por parte de MFL, deram ao psd Madeira e que AJJ, agastado coitado de tanto trabalhar, não conseguiu para o seu partido. Se não, vejamos:
- Não foi uma Mulher, neste caso Berta Cabral que ao indicar uma Mulher para a lista para facilitar o trabalho a MFL logo para os primeiros lugares, deu boleia ao psd Madeira para subir na lista e, mais do que isso exigir estar à frente dos Açores pelas razões óbvias?
E não é que mais uma vez fica a prova cabal de que AJJ volta a ser ultrapassado por uma Mulher. Primeiro Manuela e agora Berta Cabral. Tá a perder o fôlego!